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Onde eu guardo um sonho

Espetáculo de circo para crianças.

Uma mulher acorda dentro de um enorme brinquedo de praça: um trepa-trepa. Colchões e travesseiros ainda estão ali... Será ainda um sonho? Através de muitas acrobacias, sustos e brincadeiras, o espetáculo traz a reflexão sobre como é virar adulto dentro da imaginação de uma criança. Para todas as idades.

ONDE_EU_GUARDO_UM_SONHO_©_Renato_Mangol
ONDE_EU_GUARDO_UM_SONHO_©_Renato_Mangol

Em um espaço onírico, entre o sonho e um lugar imaginado, uma silhueta de mulher aparece. Travesseiros gigantes, espaço de brincar. É um quarto ou um parque? Ela está entre as nuvens ou na sua própria cama? Seu corpo encolheu ou o tamanho das coisas estão alterados?

 

Ao longo do espetáculo a personagem vai descobrindo diferentes facetas do cenário manipulado, que explode, desvenda objetos e vai criando novas formas que se animam com ajuda dela mesma. Não se sabe se ela anima os objetos ou se são os objetos que a animam.

 

A obra reúne diferentes formas de expressão dentro da linguagem do circo. Experimentamos novas possibilidades de criação dramatúrgica a partir de práticas já conhecidas, tais como: números de acrobacia, gags e rotinas com máscaras. Através desses jogos, aproximamos o espectador, criança ou não, da realidade oferecida pela artista, convidando-o a embarcar junto com ela na poesia desse sonho.

 

Onde guardamos nossos sonhos? No coração? Na cabeça? Dentro do travesseiro de dormir? O sonho é futuro ou passado? O que sonhávamos antigamente e o que sonhamos agora? Independente de que fase da vida estamos, todos nós queremos sonhar, sonhar histórias, sonhar futuros, imaginar caminhos possíveis, ter ideias e poder realizá-las. 

 

O cenário é o próprio aparelho circense, desenvolvido especialmente para o espetáculo: uma grande estrutura de parquinho de praça, como um ‘trepa-trepa’, um espaço que convida o corpo a brincar! Lembra um brinquedo, mas também uma casinha, uma cama, uma ponte. Escolhemos mostrar uma figura adulta que se diverte nele e que, através do corpo circense, joga, enfrenta pesadelos, escala pelas paredes e se permite imaginar tanto quanto qualquer um. Um adulto que deseja e se dispõe a interagir com suas fantasias. Nesse enredo, os criadores Flavio Souza e Adelly Costantini, optam por fugir de uma imediata infantilização na criação do teatro feito para crianças e, dessa forma, contribuir para um diálogo onde a criança é tratada em sua devida importância e como sujeito no mundo.

Ficha técnica

Onde eu guardo um sonho

Uma criação de  Adelly Costantini e Flavio Souza

Direção: Flavio Souza

Atuação: Adelly Costantini

Trilha sonora original: Marcelo Callado

Cenografia: Estúdio Chão – Antônio Pedro Coutinho

Criação e confecção de adereços: Anderson Dias

Desenho da estrutura: Tuca Benvenutti

Criação de figurino: Flavio Souza

Mixagem: Gustavo Benjão

Iluminação: Dodô Giovanetti

Cenotécnico: José Maranhão

Registro fotográfico: Renato Mangolin

Registro audiovisual: Alexandre Maia

Produção executiva: Ana Righi

Direção de produção e realização: Adelly Costantini

ONDE_EU_GUARDO_UM_SONHO_©_Renato_Mangol
ONDE_EU_GUARDO_UM_SONHO_©_Renato_Mangol

No ano de 2021, com recursos da Lei Aldir Blanc, a artista e produtora Adelly Costantini produziu outros vídeos oriundos deste espetáculo. Dentre eles, o Dossiê de criação - onde eu guardo um sonho, um documentário sobre o processo criativo da obra. Abaixo está o teaser do filme e, se quiser conhecer mais sobre o projeto, clique aqui.

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